quinta-feira, 30 de abril de 2020

PERSONAL PRONOUNS - III ANO DA PRÉ-ADOLESCÊNCIA

CONTEÚDO: PERSONAL PRONOUNS.

Personal Pronouns são os pronomes pessoais da Língua Inglesa. E o que são pronomes pessoais?



Podemos pensar em pronome como uma palavra que se utiliza para substituir um nome, ex: Ana é inteligente. Posso substituir "Ana" pelo pronome pessoal "ela". Então a frase pode ser reescrita da seguinte forma: Ela é inteligente.

Em outras palavras, os pronomes pessoais são aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.

Vamos aprender a falar sobre eles em Inglês? Observe a tabela.

  • Agora ouça como se pronuncia cada pronome em inglês (basta clicar no link a seguir) https://www.youtube.com/watch?v=B_--6nNFaPo
  • Your turn! Sua vez! Agora que já leu e escutou a pronúncia dos Personal Pronouns em inglês, realize o exercício proposto, mas antes um lembrete: 


ATENÇÃO: não se esqueça de fazer o cabeçalho completo ao realizar a atividade com o nome da escola, do aluno, do professor, da matéria , da turma e a data. Veja um modelo de cabeçalho em inglês:
SCHOOL:
STUDENT:
TEACHER
SUBJECT:
GROUP:
DATE: 

TÍTULO DA ATIVIDADE: PERSONAL PRONOUNS

  • Voltando ao exercício: observe a imagem abaixo, analise e escreva no caderno "HE (ele) ou SHE (ela)" na frente de cada número de acordo com cada ilustração. (Faça do 1 ao 14) 

exemplo:

1. HE
2. HE
3. SHE
4. ...



Envie as fotos da atividade NO PRIVADO do What'sApp.

See you! 


quinta-feira, 23 de abril de 2020

MY ROUTINE (PART 3) - III ANO DA PRÉ-ADOLESCÊNCIA



MY DAILY ROUTINE

É chegada a hora de consolidarmos o nosso conteúdo!

Depois de aprender e até escrever um pouco sobre Daily Routine, agora é hora de finalizarmos este conteúdo, vamos lá!

  • Assista ao vídeo Daily routines- Routines https://www.youtube.com/watch?v=zzdz7mDW0eI (basta clicar no link em azul) e ouça com bastante atenção as frases dita nele.
  • Sua vez: depois de ver e ouvir com atenção, escolha uma das situações apresentadas para representar em vídeo e me envie NO PRIVADO.
  • Exemplo: se escolher representar A HORA DO ALMOÇO, como mostrado no link, grave um vídeo de poucos segundos numa mesa de almoço e diga "I have lunch". Como saber pronunciar essa frase em inglês? Basta ouvir o vídeo com atenção, ou procure o professor para orientação. 


Eu preciso seja entregue o mais rápido possível para poder fazer uma montagem.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

MY ROUTINE (PART 2) - III ANO DA PRÉ-ADOLESCÊNCIA

Conteúdo: MY DAILY ROUTINE (MINHA ROTINA)

Nesta segunda parte vamos continuar praticando nosso vocabulário e aprender a formar frases com o conteúdo em estudo.



  • Assista ao vídeo ​Rotinas diárias em inglês​ ​(clique no link) https://www.youtube.com/watch?v=1LCE3IzcN44 e entenda como se pode formar frases com verbos no presente para falar da rotina e assim seguir para  a próxima atividade.   

  • Dica: assista ao vídeo mais de uma vez para uma melhor compreensão dele. 
      
  • Sua vez! Depois de aprender como formar frases em inglês sobre a rotina, pratique substituindo as  informações do vídeo anterior pelas suas próprias em inglês (do minuto 1:55 ao 2:16) .

    Exemplo “I wake  up at 7 a.m” = “eu acordo às 7 da manhã”, aqui você pode colocar o horário que você realmente acorda.  Lembrando que o dicionário online indicado na parte 1 do conteúdo ajuda bastante na realização dessa atividade.

    Realize toda essa escrita em seu caderno com o título “My Daily Routine”. 
  • Let’s have fun! Agora que chegamos ao fim das atividades,  assista ao vídeo extra ​Daily Routines  Song (​https://www.youtube.com/watch?v=fuWDQWng3zk​) e divirta-se aprendendo e cantando sobre  sua rotina em inglês! 

MY ROUTINE (PART 1) - III ANO DA PRÉ-ADOLESCÊNCIA


Conteúdo: MY DAILY ROUTINE (MINHA ROTINA)   

Nesta primeira parte, vamos pensar um pouco em nossa rotina (também de como ela nos faz falta em tempos de isolamento!), pois nossa rotina é essencial para que possamos nos organizar em nossos afazeres. 

O QUE É UMA ROTINA? 
É uma sequência de atos repetidos pela força do hábito.

Vamos aprender a falar de rotina em inglês?

  • Inicie os estudos assistindo ao vídeo  ​My Day (clique no link em azul) https://www.youtube.com/watch?v=qD1pnquN_DM​ no  qual iremos acompanhar a rotina de um garoto - basta clicar no link em azul que ele abre no YouTube.

  • Cada  ação feita pelo personagem é descrita com uma frase, exemplo: “get up” = “levantar”. Assim, depois de  todas as ações ilustradas, seguimos para a próxima etapa.   

  • Dica: assista ao vídeo mais de uma vez para uma melhor compreensão dele. 

  • Vamos praticar? Escolha quatro momentos do dia representados no vídeo e, seguindo a ordem  corretamente, ilustre no seu caderno escrevendo em inglês a frase que melhor representa o seu  desenho. Por exemplo, se você desenhar um personagem se comendo o café da manhã, embaixo você  escreve “Have breakfast” assim como mostrado no vídeo.

  • Outra ferramenta que pode ser usada é o dicionário online: ​https://www.linguee.com.br/​. Neste  dicionário, você pode traduzir palavras e até frases inteiras do inglês para o português e vice-versa

quarta-feira, 2 de julho de 2014

AMOR AO PAI*

*Conto postado por um autor convidado. Amor ao pai foi escrito por Liliane Garcia.



                 I
         JÁ ERAM MAIS DE OITO HORAS quando, enfim, encontrei forças para levantar da cama. Da janela do meu quarto, eu podia ver as folhas caindo levemente de seus arvoredos. Essa era a época mais triste do ano, o outono, onde nada tende a germinar com a mesma esperança das outras estações do ano. Assim se sucede a vida humana. Naquela noite, eu nada dormira graças à repugnante ansiedade. Maldita energia cinética que faz as moléculas do meu cérebro ricochetear imagens da minha nova realidade. Mas afinal, de que adiantaria queixar-me? A doença não iria embora só porque me encontro fadigada.
          Fui diagnosticada com leucemia há poucas semanas e, às vezes, lembro-me de tudo que construí em silêncio e que não terei tempo de realizar. Os sonhos são leves como as folhas e encontram-se nos mais altos cumes onde os ventos podem derrubá-los.         
            Quando fui até a cozinha, percebi que meu pai ainda não acordara. Eu entendo a intensidade de seu enfastiamento. Depois do veredicto médico, ele largou o emprego, desde então se encontra ocupado comigo e com os afazeres da casa. Quanto a minha mãe, vive do luxo de benfeitores na zona sul de São Paulo. Não tenho contato com ela desde que nos abandonou há cinco anos. Mas se for de legitima importância, eu a perdoo. Meu tempo é demasiado escasso para remorsos.          
            Enquanto eu fazia o café da manhã, meu pai se levantara. Durante o tempo em que comíamos, observei nitidamente em seus olhos os lampejos de preocupação e dor. Ora, esses sentimentos eram meus, dessa vez o egoísmo dentro de mim era extremamente justo, ele não merecia sofrer por dois. Tentei faze-lo sorrir, contando histórias cômicas, mas fora em vão.           
– Pai, você não precisa ficar frustrado. Eu vou ficar bem. – murmurei.   
            Ao passo de não dizer uma palavra, levantou-se e me abraçou. Senti o coração disparar e assenti.
II
            Estávamos esperando na recepção do hospital até que me chamaram, apertei a mão do meu pai e respirei fundo, era chegada a hora da quimioterapia. Uma enfermeira robusta que aparentava ter seus quarenta e poucos anos me conduzira até a câmara de tortura, jamais percorrera um corredor tão extenso, era como seguir uma trilha; de nada adiantaria olhar para trás porque já era longe demais de onde partira. Levantei o olhar e entrei na realidade. Eis a hora da chacina.     
            Abri os olhos com demasiada dificuldade, sem encontrar forças para me levantar. Vi que estava deitada num leito sustentada por aparelhos que faziam bipe.  Tentei controlar a emoção quando não vi meu pai por perto, mas fora em vão, uma dor de cabeça terrível me deixara tonta ao tentar levantar. Minha visão estava falhando novamente, senti algo me puxando para trás, mas era só a fadiga me permitindo reencontrar o sono profundo.            
– Ah, minha menina! Finalmente acordou!  
            Levantei o olhar solenemente para distinguir quem falava comigo. Era o meu pai, senti um breve alívio por ele estar sorrindo.      
– O que está acontecendo? – balbuciei
– Você teve uma recaída durante a quimioterapia, não se recorda? – respirou fundo e continuou – bem, imagino que não, afinal você adormeceu por treze horas. Os médicos irão explicar mais afundo – correu-lhe uma lágrima no rosto após proferir a última oração, senti meu estômago embrulhar – eu a amo, querida.  Vai dar tudo certo, eu prometo.
III

            O médico acabara de chegar ao leito e com ele trouxe uma planilha. Vi inúmeras vezes cenas como essas em filmes, se não me engano, não significavam boas novas.       
– Como se sente? – perguntou o médico, me encarando de forma sórdida.
– Já estive melhor – respondi, examinando as diversas mangueiras coloridas que compunham minha pele agora.            
– Bom, como pode ter percebido você está na UTI, sua reação com os compostos orgânicos utilizados na quimioterapia não foram bem sucedidos. Quanto a isso, a companhia de oncologia do hospital analisa a situação para resultados efetivos na sua recuperação e...    
– Não percam tempo – interrompi – eu não quero viver desse jeito.         
– Como disse? – perguntou o médico com demasiada confusão.            
– Eu não quero mais me drogar. Se for pra morrer, eu aceito as condições e os termos. Onde eu assino?      
            O ilustre doutor deixou escapar um leve sorriso, mas logo percebera que se tratava de seriedade. Aparentemente nunca ouvira nada tão petulante assim, principalmente, provindo de uma adolescente de dezesseis anos. Manteve uma postura incógnita e, por minutos a fio, ele tentou me mostrar motivos para não desistir de tudo. Como eu estava na UTI, meu pai não pudera comigo ficar por muito tempo.  Nas normas do hospital só se admitia uma pessoa por vez, somente.        
            No dia seguinte, consegui coragem para contar minha decisão ao meu pai. A reação não poderia ser diferente, ele chorou e clamou a Deus o porquê de tudo aquilo. Partira o meu coração, entretanto, me ver morrendo aos poucos seria muito pior. Ele não podia arcar com as despesas do hospital, tampouco com os medicamentos. Meu organismo também não suportara as drogas, quanto mais logo adiante?  Depois de muita divergência, meu pai assentiu ao perceber a situação em que me encontrara, sem falar na intensidade das dores que, de hora em hora assolavam com ritmos cada vez mais agudos.      
            Deitada no leito sem a necessidade de aparelhos e segurando a mão do meu nobre herói, assim eu me permitira ficar durante meus últimos minutos. Aquele momento era único, pois não se tratava de uma despedida, eu apenas permiti que minhas folhas se esvaíssem. E repetia calmamente até cessar... Que o amava, o amava, o amo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O CÍRCULO

A PÁGINA em branco fora, certamente, a maior prova de que ela estivera por aqui e refletira muito bem as palavras que não foram escritas. Karina era o tipo de mulher maldita. A mulher que aos olhos de todos teria um destino terrível, entretanto, nada que a doçura dos seus lábios não fizessem parecer valer a pena o infortúnio. Fora um pouco desastrosa a minha investida, não conseguira disfarçar o meu olhar indiscreto, ou fizera do meu desejo uma denúncia dos meus sintomas de nervosismo. Nem mesmo tivera avistado-a, completamente, já era senhora de meu coração. Karina estava deslumbrante em seu salto agulha e maquiagem a la femme fatale. Seu penteado era, de longe, o mais belo da noite. Buscara agradar a si, não somente aos outros. Sua aparência superava a minha em todos os detalhes. Suas bochechas eram tão rubras quanto o vinho que bebera aquela noite. Estava quieta e risonha, ria para todos, ria para ela mesma. Enquanto vestia-se esguia em um justo vestido vermelho, eu não possuía mais que alguns grampos mal-colocados, na cabeça e um vestido barato, comprado em uma loja qualquer de departamento.      
            Segui-a, seguia-a como uma maníaca, já me sentia íntima de seu lar sem sequer ter sido convidada uma só vez para adentrá-lo.  Em pouco tempo, ela não apenas demonstrou-se incomodada e invadida com a minha presença, como não mais disfarçara que houvera notado, há tempos, minha constante presença. Decidi afastar-me. Mas ela estava ali, parada, em vestes provocantes e com olhos famintos. 
Definitivamente, o jogo havia virado, Karina estava em minha rua, em minha casa, em minha mesa, em minha xícara. Não saía de minha retina. De repente, o instinto mais primitivo havia me tomado. Seu perfume com notas de armadilha estava impregnada na minha mente. Sentia-me como uma presa vulnerável.  Arrancou-me às ligas, domara-me por completo. Doce e perversa, deu-me um afago e deixara a chave embaixo do tapete. Meu apartamento estava todo revirado, minhas porcelanas quebradas, meus discos arranhados, minhas roupas na varanda. A única coisa que estava intacta era a minha escrivaninha com um recado de folhas sem tinta. A página em branco fora, certamente, a maior prova de que ela estivera por aqui e refletira muito bem as palavras que não foram escritas. Dir-me-ia, mais tarde, com uma taça de vinho em uma mão e um revolver em outra, porque decidira dar cabo à vida de ambas. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ESPASMO DE UM SONHO FRIO

Esposa de Machado de Assis
*Pastiche do conto "Flor Anônima", de Machado de Assis.
BASTAVAM bater às três horas da tarde, Martinha se retirava para sua cesta. Embora não fosse costume dessa jovem-senhora que ainda espera por um bom casamento, naquele domingo, comera feito de peão. Não teve outro destino, por conta da dificultosa digestão, sonhou sonho terrível. A boa menina sonhara com uma rainha morta que repousava em seu trono o qual também era leito. A nobre vestia roupas rubras com acabamento em ouro. Sua pele era pálida e fria. Couraça rígida, parecia aprisionar o próprio espectro na epiderme que permanecia, tranquila e repousada. Era como uma lua protegida pelo sol. Contudo, sua psique resvalava pela vértebra e encontrara o chão em negrume. A fim de buscar a mansão dos justos, iniciara a dança fúnebre, ao ritmo de suntuosa sinfonia, sem, no entanto, encontrar arribada que não fosse a sangrenta sombra da face do castigo. A monarca sentia-se perdida e açoitada com o impedimento do empíreo, até ouvir o conservador mexerico do antigo servo: “ela era A Rainha de Gelo!”, ousara o fâmulo. Em desespero, a torta alma decidira-se por retomar o corpo vazio e, como quem pega um bonde a andar, tomou a consciência de Martinha fazendo-a acordar em um espasmo e momentânea perca de vistas, dando-lhe a reveladora consciência de que haveria de mudar de conduta para não sofrer o castigo da soberana. Pobre Martinha, nunca se reconhecera má, mas aquele sonho haveria de ter um grande significado. Ficou-lhe o aviso. Entrementes, ela viu os anos se passarem e a espera por um bom, ou mesmo qualquer casamento, aos poucos, cansara-se do tempo. “O que fizeste da tua vida, Martha?”, indagava-se aflita. De repente, Martinha desperta novamente em espasmo, porém , desta vez, aliviando-se ao perceber que ainda contava vinte e cinco anos, entretanto, com o frescor de uma jovem debutante.